A ESCRITORA JACQUELINE SOUZA ESTARÁ NA BIENAL EM SÃO PAULO

Quem estará na Bienal no domingo, 08 de setembro de 2024?
A escritora Jacqueline Souza. Conheça um pouco dessa escritora e das suas obras.

Paulistana, autora de artigos, contos, crônicas e poesias. Associada à ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romances Policiais, Suspense e Terror). Integrante de academias de Letras e ganhadora de diversos prêmios e concursos literários.

A lenda do bebê-demônio
A obra é um romance que traz um cenário de bruxas, poções, adultérios, mentiras, crimes, injúrias, ódios, amores proibidos e tramas surpreendentes. Um enredo que envolve duas lendas fundamentais para o desenvolvimento do texto, mas a principal retrata a lenda de um bebê-demônio, neto do casal Smith, acusado de bruxarias e queimado na fogueira no período da Inquisição. A criança nasceu amaldiçoada, com chifres, dentes pontiagudos, cauda e mordeu a mãe, que não sobreviveu ao ataque. Riu para a parteira, que desmaiou e ele fugiu pela floresta. O onírico está muito presente auxiliando na composição das perturbações das personagens principais. A criatura aterroriza o vilarejo há anos, fazendo com que as pessoas não saiam de suas casas à noite. Nem mesmo a igreja deixa de ser atacada pela besta. O terror na vida dos moradores impede que tentem ver a fera, então um jovem padre Inquisidor, Paul Carter, conhecido por seus prodígios em assuntos do Santo Ofício, treinado para ser o substituto do maior Inquisidor-mor, Trevor, de sua época, admirado e temido por todos os lugares por onde passou, é chamado para desvendar o mistério, só não contava que sua fé fosse posta à prova. Há nossa linda jovem Ana, de uma perfeição incrível, todavia marcada por uma maldição e uma trama de dor e crueldade. Ela ajuda a todos no vilarejo, trabalhando com sua mãe, a parteira, dona Gertrudes, e será essencial apoio para o padre. Os poemas contidos na história refletem, muitas vezes, o desabafo das personagens que sofrem suas desilusões e frustrações. As ilustrações remetem à nossa imaginação para este cenário sobrenatural e fantástico. Um lugar que parece tão calmo e à noite torna-se hostil e perigoso para qualquer pessoa que se atreva a descobrir o grande mistério.

 

Contos contados – Meus contos de malassombros

“Eis os mistérios das cousas, sei lá o que é mistério, o único mistério é haver quem pense nele”, esses vocábulos de Fernando Pessoa, contenta-me a acalentar a ignorância do mundo a par da paranormalidade. Tudo que desconhecemos, se torna sedutor, sensual aos nossos sentidos. A pele humana sua curiosidade, por isso o enigmático, o divino, o fantasmagórico, o horror nos clama por filmes e livros. Temos olhares trevosos e sede pelo susto. O que é oculto vem à tona para que queremos ter no concreto, no material, pegar, apalpar. Esses contos sombrios de Jacqueline Souza fazem fomentar o imaginário da noite, o gosto pelo boêmio. Onde há casas mal-assombradas, bruxas e feitiços, o incomum se sobressai. Contar histórias de terror sempre foi um passatempo palpitante para nosso coração, mesmo quando pequenos e medrosos, mas com ouvidos atentos nas contações, esperando por cada palavra um acontecimento surpreendente. E, em todas as ações das personagens de cada conto, você se deliciará pelo estilo contagiante e gostoso da autora.

Praticamente uma senhora Allan Poe, Franz Kafka, e Stephen King, Jacqueline Souza conduz as narrativas de forma criativa e, muitas delas, atemporal. Com cenários de vilarejos, pequenas comunidades, cidadezinhas pastorais, referências à época da Idade Média são citadas para dar um sabor de “antigamente…”, “num lugar distante…”, “assim era comentado em tal época…”. Isso faz parte do conto “A mansão das almas enclausuradas” e a herança maldita da família Taylor. Ou o terrível mistério que paira em “O espelho amaldiçoado de Lorraine” e “Os braços apodrecidos”, que uma confusão mental ou até mesmo uma mescla de sonhos e vivências fazem a realidade e as alucinações se confundirem no tempo e espaço. Em outro conto curioso, aquela palavra maldita, o vocábulo que não podemos jamais falar e que toda mãe e pessoas religiosas reprimem, mas que muitas vezes, quase sem querer, profanamo-nas. Quer saber que palavra é essa? Então, desfrute da “A velha da cumeeira”. Já em “O porão da mansão abandonada”, que tem num pai de família, narrações de estórias medonhas contadas antes de dormir, quem não passou por isso uma vez ao menos na infância? E o lado materno de Dona Ciça protegendo sua prole, acalmando e abraçando os filhos dos horrores criados pelo marido; talvez seja por isso que muitas crianças têm medo de escuro, temor pelo que não se pode ver…

Dizia o historiador estadunidense Henry Adams, que a filosofia é composta de respostas incompreensíveis para questões insolúveis e, parece que daí vem todo quebra cabeça de palavras e ideias surgidas e postas neste livro por Jacqueline. Mas tudo isso não é puro fruto de nossa imaginação? Essas coisas de bruxas, fantasmas, o coisa ruim ou o ser das trevas não existe. Mas… Será? Shakespeare, o inigualável, dizia que há mais mistérios entre o céu e a terra que a nossa vã filosofia possa imaginar… E até mesmo o próprio cientista e matemático francês Blaise Pascal comentou uma vez: “Tudo o que é incompreensível, nem por isso deixa de existir.” Na dúvida, temos de estar seguros, pois vai que aparece algo… Deus me livre, bate na madeira, deixa pra lá… Mas, antes disso, nenhum mistério do universo ou deste planeta irá se encerrar, por isso vamos nos alimentar desses “contos terríveis”. Confesso que quero ter uma noite calma e uma excelente companhia como em “A noiva do cemitério”, entre covas e jazigos, mortos e vivos, está uma paixão além-vida. Já se confundiu com uma criatura pertencente a uma caveira? Em “Frida Caveira e a administradora”, seu estresse e sua ira podem concretizar na realidade desejos vindos da mente. A mente que mente, e a mente que cria também podem levar eternas amarguras como em “O porco que corria à noite”, pois uma palavra dita, jamais se calará e toda consequência é merecida. Cuidado com as pragas para não se arrepender tardiamente. Uidi Madi
Onde comprar? https://www.amazon.com.br/Contos-Contados-Meus-Malassombros-ebook/dp/B0D1NZ6FD4
Com a autora: souzajacqueline221@gmail.com

Idealizadora do Festival Cultural de Sampa

O Festival Cultural de Sampa pretende exaltar a nossa Cultura e divulgar os trabalhos de diversos artistas. Foi idealizado por Jacqueline Souza com o intuito de apresentar novos artistas e seus belos trabalhos aos diversos meios de comunicação e mídias.

Onde comprar: https://www.amazon.com.mx/lenda-do-bebe%CC%82-demo%CC%82nio-Portuguese-ebook/dp/B07DVWRKZS
https://play.google.com/store/books/details/A_lenda_do_beb%C3%AA_dem%C3%B4nio?id=8XRgDwAAQBAJ&hl=en_US&pli=1
https://www.americanas.com.br/produto/4076660267/livro-a-lenda-do-bebe-demonio

Redes Sociais: https://www.facebook.com/jacqueline.souza.7796?mibextid=ZbWKwL
https://www.instagram.com/jackell34?igsh=MW8wdzAwZGVrc3JsOA==
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