O transtorno de compulsão alimentar é uma condição em que a pessoa apresenta um comportamento descontrolado em relação à ingestão de alimentos. Nesse caso, a pessoa consome grandes quantidades de alimentos de forma rápida e sem o necessário apetite, muitas vezes sem nem mesmo mastigar adequadamente.
Essa compulsão persiste até que a pessoa sinta uma sensação de plenitude mental, mesmo que fisicamente já esteja saciada. Esse transtorno pode levar a consequências negativas para a saúde física e mental, e é importante buscar tratamento adequado para lidar com essa condição.
De acordo com o Dr. Alfio Borghi Neto (CRM/RQE: 181514/ 106463), especialista no assunto, identificar se o paciente está enfrentando esse transtorno é fundamental para garantir um tratamento adequado e eficaz. Uma avaliação profissional precisa pode ajudar a compreender os sintomas, as causas subjacentes e desenvolver um plano de tratamento personalizado para melhorar a qualidade de vida do indivíduo afetado, uma vez que muitas pessoas tendem a se auto diagnosticar erroneamente.
Para obter um diagnóstico preciso de compulsão alimentar, é fundamental seguir os critérios estabelecidos pelo “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM-5). Essas diretrizes estabelecem parâmetros claros que auxiliam os profissionais de saúde na identificação e avaliação do transtorno.
O especialista destaca que é importante seguir rigorosamente esses critérios para garantir uma abordagem correta no tratamento. Ao adotar uma abordagem baseada em evidências, é possível proporcionar ao paciente o suporte necessário para enfrentar os desafios físicos e emocionais causados por esse transtorno.
Segundo o médico, o episódio de compulsão alimentar é caracterizado por uma grande ingestão de alimentos em um curto espaço de tempo. Além disso, durante esse episódio, a pessoa tem a sensação de falta de controle sobre o quanto está comendo, sendo incapaz de interromper ou controlar voluntariamente a ingestão exagerada de alimentos.
Esses episódios também incluem pelo menos 3 (ou mais) desses critérios:
A) Ingestão mais rápida que o normal;
B) Ingestão até sentir desconforto abdominal;
C) Ingestão de grandes quantidades de alimento mesmo sem fome;
D) Ingestão de alimentos escondidos por vergonha;
E) Sentimento de culpa ou tristeza após a compulsão alimentar.
Os episódios de compulsão alimentar são caracterizados por ocorrências frequentes, ocorrendo, em média, pelo menos uma vez por semana durante um período mínimo de três meses.
É importante destacar que a compulsão alimentar é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão excessiva de alimentos, mas não está diretamente associada a comportamentos compensatórios inapropriados, como vômitos ou exercício físico excessivo. Essa diferença em relação a outros transtornos alimentares, como a bulimia nervosa, é importante para o diagnóstico correto e a compreensão adequada dessa condição. É fundamental reconhecer que os episódios de compulsão alimentar ocorrem de forma recorrente, com uma sensação de falta de controle durante o episódio, mas sem os comportamentos compensatórios frequentemente observados em outras perturbações alimentares.
Além disso, Dr. Alfio expõe que a compulsão alimentar não está exclusivamente associada aos efeitos fisiológicos de uma condição médica ou ao uso excessivo de drogas. Embora esses fatores possam contribuir para a compulsão alimentar em alguns casos, é importante ressaltar que esse transtorno alimentar também pode surgir devido a fatores emocionais, psicológicos e sociais. A compulsão alimentar envolve uma relação disfuncional com a comida, onde os episódios de ingestão excessiva são motivados principalmente por questões emocionais, como ansiedade, estresse, tristeza, entre outras.
“É importante ressaltar que o diagnóstico só será confirmado por um profissional de saúde qualificado que analisará o caso do paciente de acordo com os históricos, sintomas, entre outros”, finaliza o doutor.
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